19.8.05

19 DE AGOSTO É DIA DE LELÊ


Na foto, de autoria do Cachorro, da esquerda pra direita, Lelê, eu, Dani Sorriso Maracanã (vejam se não foi feliz o meu irmão Szegeri ao carimbar-lhe o apelido!), Maria Paula lá atrás e Guerreira. Aliás, a foto é um atestado da feiúra olímpica do meu sorriso, se é que eu posso chamar de sorriso esse troço que tenho na cara. Vejam a luminosidade do sorriso das moças (embora a luz da Dani seja de cegar) e vejam se eu não destôo na fotografia.

E hoje, 19 de agosto, faz anos a Lelê. Vou lhes contar um pouco sobre a Lelê, a quem eu chamo de "uma das minhas favoritas", e vou explicar. Antes, quero dizer que o Szegeri, meu Otto full time, ao dar de cara com a Lelê pela primeira vez disse: "Sorriso Via-Láctea", e cravou-se ali o apelido.

A Lelê é companhia capaz de garantir a festa. E vou exagerar um pouco, o que não é do meu feitio, para que vocês sejam capazes de dimensionar o que é a Lelê. A Lelê tem a capacidade de fazer um velório ter a aparência de uma festa. Um "oi" vindo da Lelê, um "oba, como vai?" já faz com que você guinche de tanto rir, e isso é rigorosamente inexplicável. Sempre com um cigarrinho na mão, sempre com um copo de cerveja na outra, com aquele andar cambaleante que lhe é característico, a Lelê chega no ambiente e a assistência gargalha em uníssono e ninguém sabe dizer o por quê. Carisma, dirão uns. Presença de espírito, dirão outros. Mas ninguém sabe ao certo a razão verdadeira.

Rubro-negra de carteirinha, fanática de chorar pelo Flamengo, a Lelê, fiel às suas paixões, comemora a data hoje no Estephanio´s e amanhã com um churrasco em seu portentoso terraço no Grajaú, onde abala a vizinhança pacata e conservadora com seus hábitos, como o de receber no Carnaval, como fez esse ano, meia dúzia de uruguaios amigos seus, o que gerou protestos no condomínio, na rua, no bairro inteiro.

Ergo daqui, do Buteco, e ergue também a Dani, ao meu lado, o copo imaginário, ao humor e à saúde dessa grande figura que nos concede a graça do convívio.

E já que falei em festa, domingo a Fumaça comemora o seu aniversário em Niterói, que já foi devidamente comemorado no Bar Getúlio, na terça-feira, com uma roda de samba - saquem o timaço - formada por João de Aquino, Wilson das Neves, Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Zé Luiz do Império e Wanderley Monteiro.

A festa da Fumaça, ano passado, foi eleita pela assistência do Estephanio´s a melhor de 2004. Tentará o bicampeonato a doce Fumaça. Na segunda-feira, lhes conto.

Até.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Caro Edu, és um sujeito de sorte. Muitíssimo bem cercado.

Anônimo disse...

O alto astral e a espontaneidade da Letícia são inigualáveis! Somos amigas há 15 anos e isso me faz ter mais certeza ainda de que sou uma sortuda nesta vida. Afinal de contas, quantas pessoas podem dizer que têm amigos tão sinceros e especiais? Letícia é amiga pra ninguém botar defeito!

Eduardo Goldenberg disse...

Grande Julio Cesar, grande Julio Cesar... estou, pela primeira vez, respondendo a alguém, diretamente, aqui no Buteco, mesmo que tenha sido mudado o assunto. Rapaz, tive engulhos e nojo ao ler a "homenagem" que o algoz, que o expulsou daquela bosta, fez pro Fernandão, que elegeu-me, o Szegeri há de testemunhar, o brigão-mor pelas boas causas (tanto que, mesmo com dores n´alma, lutei como um cossaco pelo alvará que autorizou sua cremação). Não à demagogia, Julio. É isso. E depois, veja você, eu é que sou chamado por aí de "escroto", que é o mais delicado adjetivo que os que não me querem bem utilizam. Se dizer não à demagogia sempre é ser escroto, então grito do banquinho imaginário que sou mesmo, e com "E" maiúsculo. Se apontar o dedo na cara dos covardes que aproveitam o desparecimento de um cara pra posarem de bom moço é ser escroto, então grito mais alto ainda. Não suportei aquilo. E anote aí... Em questão de horas o meu comentário estará fora de lá. Outra covardia, outra vilania, outra prova do caráter do dono do latifúndio, que ele chama, como um tolo, de sítio.

Szegeri disse...

Vaticínio preciso, caro irmão. Sinceramente, eu não acreditava que a tua mensagem fosse sacada. Consignei o meu protesto.