3.10.05

HOJE É DIA DE BETINHA


Ergo hoje, do Buteco, o copo à saúde dessa mulher mais-que-querida, musa de um de meus irmãos, companheira de um confrade, dona de uma boniteza boa de se ver, de uma doçura que pescam aqueles que têm olhos de ver (mas capaz também de deixar o Katrina parecer brisa), companhia das melhores nas mesas dos bares, anfitriã de mão cheia, à Betinha, que hoje faz aniversário.

A Betinha, de longe uma das minhas preferidas, lê com a mesma voracidade com que bebe, bebe com a mesma voracidade com que ama os seus, e ama com a generosidade com que só os grandes seres humanos amam. Beijo, minha querida!

Como ergo o copo, também, à arte do encontro. Foi especialmente bom receber meu irmão Szegeri (que tem a Betinha como musa) e sua companheira, a doce Stê, por quatro dias em casa, depois de uma viagem de três semanas por Minas Gerais.

E, ainda, ergo o copo à minha madrinha, que ganhei depois de mais de 30 anos de vida (bem mais, estou sendo modesto).

Vou explicar.

Fomos sábado eu, Dani, Szegeri e Stê ao Candongueiro.

Conosco, à mesa, Zé Sérgio.

Papo vai, papo vem, o samba nem tinha ainda começado, cerveja que desce, cachaça que sobe, e o Zé Sérgio, num transe, numa catarse inexplicável, espancando a mesa e gritando em minha direção, o indicador quase espetado no meu protuberante nariz: "Eu tô cansado de fraude, porra! Tô cansado! E você, Edu... Preste atenção, Szegeri!, preste atenção, Stefânia!, preste atenção, Dani!, você não é uma fraude, porra! (soquinhos ritmados na mesa) Você é brilhante! (levanta-se e tasca um beijo na minha testa) Você, Edu, você... eu te descobri, porra! (eu por dentro... porra, vão dizer que eu tô comendo esse cara...)... Brilhante, brilhante, garoto! Você é brilhante!".

E tome de elogio.

Foi a Dani quem cravou-lhe o apelido: "Bem, diante dessa performance espetacular, Zé, depois dessa rasgação de seda, depois dessa puxada violenta de saco, digna de uma madrinha orgulhosa... só vou te chamar assim, agora... Zé Dinda".

Ergo, então, também o copo, à minha dinda.

Obrigado, Zé, pelas palavras carinhosas. Tudo exagero seu, mas foi bonitinho.

Até.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Edu, obrigadíssima pelo carinho. Amigo generoso, como seus elogios bem demonstram...
Faço coro a você e também ergo o copo ao Szegeri, à Stê e à sua Dinda. Pessoas de caráter e coração raros.
Beijos e inté mais tarde!

Anônimo disse...

Porra, eu continuo mentindo quando bebo. Quando vou parar com isso, São Dilso?

Parabéns Betinha!

Anônimo disse...

Parabéns Betinha!

Anônimo disse...

O fato de ser sua preferida só prova o seu bom gosto, ela realmente ama com a generosidade que você citou.
Merece todos os seus elogios e muitos mais.