Seis de maio, desde 1982, é dia de eu estar de calças curtas, camisa listrada, a mão direita entre as mãos de minha mãe, a mão esquerda entre as mãos de minha avó, e uma saudade imensa, intensa, de minha bisavó.
Eu fecho os olhos, ao longo de todo o dia de todos os dias seis de maio, e isso há 14 anos, e lá está minha bisavó, com esse olhar de soslaio, esse sorriso, dentre todos o mais doce, debruçada sobre a mureta imaginária que nos separa.
Eu fecho os olhos, ao longo de todo o dia de todos os dias seis de maio, e isso há 14 anos, e lá está minha bisavó, com esse olhar de soslaio, esse sorriso, dentre todos o mais doce, debruçada sobre a mureta imaginária que nos separa.
É que hoje, dentro de mim, ela faz anos.
Até.
Um comentário:
Fontos antigas, lebraças de outros eus...
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