5.6.06

DE VOLTA!!!!!

E cá estamos de volta, eu e a Sorriso Maracanã, que brilhou como talvez nunca dantes em terras estrangeiras como vocês bem poderão acompanhar pelos próximos dias, eis que descarregarei detalhadamente as informações colhidas em pouco mais de 50 páginas de meu palmtop de pobre, meu bloquinho não-imaginário. A cada dia, de amanhã em diante, um dia sobre a viagem.

manhã de 26 de maio de 2006, aeroporto de Lisboa

Mas não posso dizer "cheguei!" sem antes fazer, publicamente, e de pé no balcão do Buteco, alguns agradecimentos. Preciso fazê-lo já que mamãe incutiu em mim, já disse isso mais de uma vez, o sêmen da gratidão. Vamos a eles.

Ao meu mano caçula, Cristiano, mentor (vá lá!) da viagem. Convidou-nos para o Rock in Rio Lisboa, valeu-se de métodos ortodoxos para convencer-nos, pagou os dois ingressos, a diária do hotel na noite do show (planejamos a viagem a partir daí), e lá, durantes os três dias em que esteve conosco, foi mais meu irmão que nunca, provando que a distância não interfe no bem-querer. Saravá.

Ao Oswaldo, o incansável Bombeiro, que através de cinco longos, extensos e cuidadosos emails enviados ao longo do mês de maio, deu-nos preciosas dicas que, dentro do possível, foram seguidas, aprovadas e louvadíssimas. Saravá.

À Inês, amiga querida, e se aqui serei ligeiramente prolixo é porque não me resta outra opção. A Inês, a quem conhecemos em dezembro e em apenas dois rápidos encontros, estabeleceu conosco (já falei sobre o assunto) uma empatia considerável. A Inês é portuguesa, mora em Boston, e mantivemos, de dezembro em diante, contato por email, por MSN, por esses meios atualmente usuais. Sabendo de nossa viagem, foi taxativa. Queria porque queria que fôssemos a Setúbal conhecer seus pais, e isso muito provavelmente porque crê, como eu creio, na força da teia. Estarmos lá, eu e Dani, com seus pais, era como se ela, de certo modo, com eles estivesse. Até mesmo porque - notem a força dos acontecimentos - a Inês estava com rápidas férias de 15 dias marcadas aqui no Brasil, onde chegaria no dia 21 de maio com retorno previsto para 05 de junho, o que significa dizer que teríamos pouquíssimos dias para estarmos juntos. E assim foi. Fui ao aeroporto buscá-la, passamos juntos um domingo inesquecível, fomos à casa de meus pais na segunda-feira para com eles jantarmos e comemorarmos aniversário de casamento e nos vimos (e nos despedimos) de novo na quinta-feira, dia de nosso embarque, quando almoçamos no Salete. Uma emocionadíssima Inês chorou na hora do abraço manifestando uma ponta de inveja e partimos os dois sabendo que chegaríamos em Lisboa às seis e meia da manhã do dia seguinte, quando os pais da doce Inês estariam à nossa espera no aeroporto. Saravá!

E é aos dois a quem quero agradecer de pé no balcão imaginário com uma taça de vinho do Porto na mão: Próspero e Cidália. Ao longo dos dias eu poderei dividir com vocês o que foi o encontro e o convívio. Duas pessoas encantadoras, corações espraiados, foram em tudo perfeitos conosco. Na atenção, no carinho, nos mimos como bem repetia a Dani, nas demonstrações irretribuíveis de afeto, transformando nosso encontro num troço praticamente sem explicação. E deles não posso falar sem também agradecer, comovido, à Eduarda e ao Eurico. Ela a irmã da Inês e ele seu cunhado, os dois também incansáveis na matéria amor-pra-dar. O que tenho a dizer aos quatro, seguramente uma família que ganhamos em Portugal, direi por email, que a ninguém tanto interessa tudo isso. Mas eu tinha que agradecer a eles. E, não é demais repetir, à Inês, a mentora do encontro mais-que-surpreendente, que gerou à certa altura, durante um dos jantares mágicos preparados pelas mágicas mãos da Cidália, uma pergunta da Eduarda:

- Por que não nos encontramos antes?

Tudo ficou ainda mais bonito porque na volta, por uma horinha, pudemos encontrar a Inês no Galeão, nós chegando e ela de volta. E foi aquela festa de abraços, de beijos, quando entregamos a ela os mimos da mãe dos quais fomos portadores, fazendo a teia ficar literalmente visível. Era isso.

Até.

Um comentário:

Anônimo disse...

meus queridos Edu e Dani!!Até eu fiquei com lagrimas nos olhos de tanto carinho com que nos referes.
Sem dúvida que a nossa teia é de aço e inquebrável! Obrigada pela vossa amizade.
Espero ir ai em breve
beijos mt grandes e recheados de sabores portugueses :)
Crespita!