16.10.06

EM SAMPA

(pra Stefânia e pro Szegeri)

Depois de quase uma semana fechado, reabro hoje o Buteco.

Fui, na quarta-feira, conforme anunciei, na véspera do feriado de 12 de outubro, ao encontro da minha Sorriso Maracanã, que estava a trabalho, desde a segunda-feira passada, em São Paulo. Por diversas razões de ordem prática, já que a minha garota ainda teria (ainda tem...) uma semana de trabalho pela frente fora do Rio de Janeiro, decidimos passar o final de semana em solo paulistano, o que significa dizer que foi lá que comemoramos o aniversário da mulher que me ensinou a sorrir.

Breve pausa para uma digressão mínima.

Dani, quando viaja, me deixa aqui com o coração do tamanho da gema de um ovo de codorna. Sou daqueles dependentes, em todos os sentidos possíveis e imaginários, e vê-la fazer as malas é algo tão angustiante quanto subir, devagar, a escadinha que leva o condenado à forca. Mas dessa vez foi diferente.

Dani ficaria na nossa casa em São Paulo, o que significa dizer que ficaria na Casa Vermelha, dos meus irmãos Szegeri e Stê. Dessa vez, então, a angústia não teve vez. Primeiro porque eu sabia, quando de sua partida, que em pouco mais de 48h estaríamos juntos outra vez. E segundo porque, estando Dani entre meus irmãos queridos, estaria bem, estilo melhor-impossível. E assim foi.

Não foi tão mínima a digressão, mas vamos em frente.

Cinco dias em São Paulo possibilitaram passeios nunca dantes feitos, conhecer bares novos, restaurantes novos, (con)viver mais de perto não só com esses dois, a quem amo a cada dia mais, mas mais de perto com gente da melhor qualidade como a Roberta Valente, o Erik e a Dani (que nos acompanharam no passeio ao Museu da Língua Portuguesa), beber descompromissadamente com o Bruno Ribeiro, que nos deu a honra de se despencar de Campinas para passar o sábado conosco (aliás, seu relato é preciso do início ao fim), ir mais uma vez à roda de samba dos Inimigos do Batente no Ó do Borogodó, disparado o melhor programa de São Paulo, e, finalmente, comemorar o aniversário da minha amada entre amigos, na Casa Vermelha.

Eu não vou me arriscar a nomear um por um, mas foram muitos os queridos que foram até lá, provar da famosa feijoada do Szegeri. Do Rio foram o Dalton, a Moniquinha, a Fumaça, o Alex Justo, e as fotos das efemérides são capazes, mais do que eu, tantos os sorrisos flagrados, de dimensionar o quão bonita foi a festa.

De pé, cotovelo apoiado no balcão do buteco imaginário, cansadíssimo da maratona que foi a estadia, ergo um brinde à Stefânia e ao Szegeri, que têm, por tudo (já tinham, é verdade), minha eterna gratidão.

Até.

2 comentários:

Unknown disse...

Foi assim, um sábado inesquecível. Por mim eu estaria até agora no Pé pra Fora. Beijão!

∫nês disse...

Adorei o Museu da Língua Portuguesa.
Emocionei-me com o espectáculo multimédia: olhar para cima e ser envolvida por palavras e vozes que unem tantos povos. Gostei tb da exposição sobre o Guimarães Rosa. Muito bom!