7.5.07

E VIVA O MOUTINHO!!!!!

O Flamengo sagrou-se ontem, domingo, 06 de maio de 2007, pela vigésima nona vez, Campeão Estadual de Futebol, dessa vez em cima do Botafogo, o Botafogo dos meus queridos Luiz Antonio Simas, Beth Carvalho, Alfredinho Bip-Bip, Marechal, Zé Sergio Rocha, Daniela Folha Seca, entre tantos outros. Eu disse 06 de maio e preciso lhes dizer que foi num longínquo 06 de maio que nasceu minha bisavó, paixão que não arrefece. E minha bisavó, minha doce e saudosa bisavó, era também botafoguense. Acordei e disse, com os olhos marejados, à Dani, a mulher que me ensinou a sorrir:

- Hoje é aniversário da Bia... e a final é contra o Botafogo... time pelo qual ela torce...

Minha garota, sábia, devolveu:

- E você acha que ela, lá de cima, vai querer que o Botafogo ganhe e deixe triste o bisneto predileto?

Fiquei mais confiante.

Fiquei mais confiante e parti, para os trabalhos, na companhia do Simas e da Candida, do Rodrigo Folha Seca com seu velho pai, do Mussa, do Prata, e mais tarde juntaram-se a nós a minha garota, com um sorriso ainda mais luminoso depois da vitória, Betinha, Flavinho e Luísa, minha nora.

Não vou falar do jogo.

Vou falar de um dos heróis do jogo.

publicado no JB de 08 de maio de 2007

Trata-se do bandeirinha Hilton Moutinho que, graças a um erro cometido em lance rápido - e conseqüentemente difícil... -, contribuiu para o empate no tempo normal, levando, portanto, a decisão para os pênaltis, quando brilharam, então, a massa rubro-negra em imensa maioria no estádio e o goleiro Bruno, o maior goleiro do Brasil atualmente (já haviam brilhado durante o jogo, mas na hora do pega pra capar foram ainda mais fundamentais).

Como eu ando, cada vez mais, contra as posturas ditas politicamente corretas - leiam texto obrigatório sobre o assunto, aqui - quero homenagear, daqui, de pé diante do balcão imaginário, esse grande brasileiro, Hilton Moutinho, responsável direto pelo astral fabuloso que paira hoje sobre a minha mui amada e leal cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Só um babaca há de ficar lamentando o erro do árbitro.

Afinal de contas, a falibilidade dos homens de preto é um dos ingredientes que faz do futebol o troço fascinante que ele é. Foi assim quando o Botafogo faturou o Carioca de 89 em cima do Flamengo, quando o Fluminense garfou o Bangu também na final do Carioca de 1985, quando o Botafogo foi favorecido no ano passado por um pênalti não marcado a favor do América, e a lista de erros é extensa.

Erro de arbitragem existe e choro de perdedor é - com licença - coisa de viado.

Mengo, porra!

Dá-lhe, Moutinho!

Até.

29 comentários:

Szegeri disse...

Amarildo, velho, eu bem que lhe preveni...

Anônimo disse...

Mengooooooooo!!!!!!!!!! Bom demais!!!!!! Desde ontem estou com um sorriso permanente no rosto que, sem dúvida, não desaparecerá tão cedo!!! Foi lindo!!!
Ridículo, patético o choro dos botafoguenses. É preciso ter hombridade e saber perder, porra! Concordo com você, Edu, choro de perdedor é coisa de viado.
Além do mais, a incompetência do juiz não justifica a incompetência do Botafogo, nem a atitude patife do Dodô.

Anônimo disse...

De um quarto e sala de Niterói assisti ao jogo pela TV. Ô saudade do Maracanã de casa cheia. Fim do jogo, fui à janela do apartamento que debruça num morro, daqueles cheio de casas humildes, de pau a pique ou de tijolos sem reboco. Ok, era uma favela. Gritaria infernal vinha de lá. Uma beleza essa nação rubro-negra. O Moutinho fez o domingo mais feliz. Mas o Bruno encarnou a admirável raça vermelha e preta. A saga na quarta continua.

Eduardo Goldenberg disse...

Szegeri, mano velho: peço encarecidamente que você jogue o mesmo jogo que jogou ontem antes de anunciar o resultado - sou testemunha! - e diga publicamente o resultado de Flamengo x Palmeiras no domingo que vem, dia 13 de maio!

Betinha: pior do que ouvir / ler / ver botafoguense esperneando é ouvir / ler / ver queixinha de gente que torce para times que não tiverem competência para chegar à final. Aí é coisa de viado idiota! Né, não?

Eduardo Goldenberg disse...

Grande Augusto: saudações rubro-negras, malandro! Vamos juntos ao jogo na quarta-feira?

Beleza você estar no Rio e poder ver, com os próprios olhos, como a cidade fica mais bonita, mais pacífica, mais humana e infinitamente mais feliz quando o mais-querido vence!

Anônimo disse...

Ahahaha... não é meu parente!

Anônimo disse...

Só pra lembrar: naquele Flu x Bangu, houve um pênalti claro e não marcado a favor do tricolor. Tenho o VHS em casa para quem quiser ver

Anônimo disse...

Edu, vou estar na quarta em São Paulo, assistindo ao jogo de outro quarto e sala, o meu. Uma pena! O Rio estava mais lindo ontem.

Anônimo disse...

O Botafogo não perdeu a decisão por culpa do erro do bandeirinha.
O erro faz parte do futebol e o Botafogo mesmo já foi beneficiado em decisões por erros de arbitragem.
Foram dois jogos em que o time não teve competência para vencer.
Vale lembrar que no primeiro jogo o Botafogo fez 2 x 0 e por preciosismo do time não fez mais quando podia. Tomou 2 e ficou de bom tamanho.
Ontem, virou o jogo e tremeu para garantir o resultado. Nessa hora a torcida fez a diferença.
Coisa de viado é não descer para o vestiário no intervalo.
E posso falar porque sou Botafoguense.
Frase do dia:
Ponham uma barba postiça num jogador do Botafogo, dêem-lhe óculos escuros, raspem-lhe as impressões digitais e, ainda assim, ele será inconfundível.

Por quê?

Porque há, no alvinegro, a emanação específica de um pessimismo imortal.


Nelson Rodrigues, escritor

Anônimo disse...

Marcelo, seu comentário deixa claro que você deve ser o Marcelo Moutinho. Se for eu quero dizer duas coisas. A primeira é que eu não gostei do seu livro ´Somos todos iguais nessa noite´. O livro é, no meu entender, um equívoco literário à moda do equívoco do outro Moutinho, o Hilton. E não se trata de desrespeito meu, por favor. Mas de uma provocação a um torcedor de time estranho à final de ontem e marido de uma blogueira que também provocou o ´grupinho de paulistanos´ amigo do Edu. A segunda coisa é que você não entendeu o espírito da coisa convidando as pessoas para irem à sua casa para assistirem ao VHS daquela final na qual seu timinho foi favorecido pelo hoje comentarista de arbitragem da TV Globo. Erros sempre serão cometidos. E serão sempre bobos os que deles reclamarem. Ainda mais quando... Bom, o Edu já disse. Um abraço sincero.

Anônimo disse...

Salve, Renato! Entendi, sim. Você é que talvez não tenha entendido que eu estava brincando. ALiás, não entendeu também o comentário da Flavia, que, como ela mesmo já explicou aqui, não tentou desmerecer ninguém. Mas às vezes há ruídos na comunicação mesmo. Quanto o livro, agradeço sinceramente pela leitura. Abraço!

Eduardo disse...

Porra Edu, sou leitor assíduo deste fabuloso blog.

Lamentavelmente esse Sr. chamado Hilton Moutinho já havia errado contra o meu Botafogo ano passado, decidindo o duelo da Sulamericana em favor do fluminense.

É o famoso Moutinho artilheiro.

É isso aí. Futebol é foda por isso.

Não nego que adoraria esquartejar o Sr. Hilton Moutinho no dia de hoje, mas bola pra frente.

Como dizia o saudoso João Saldanha: Vida que segue.

Luiz Antonio Simas disse...

Meus queridos, vai aqui o depoimento de um perdedor:
1- Futebol é um jogo; logo, o importante é a emoção e não a justiça. Erros do juiz acontecm, fazem parte do jogo. Não há nada, racionalmente, a se contestar do jogo de ontem.O Flamengo ganhou, tá acabado.O Botafogo foi incompetente e perdeu o título no primeiro jogo, quando recuou.
2- Vergonhosa a torcida do Botafogo, que não compareceu ao maraca. Uma vergonha, simplesmente.
3- Betinha, me desculpe ,mas ridículo e patético foi o seu comentário, corroborando uma afirmação infeliz do meu mano Edu. Choro de perdedor não é coisa de viado. É legítimo discutir, xingar o juiz, não se conformar com a derrota, ameaçar o bandeirinha de morte, perder a noite de sono, ficar puto, achar que há uma conspiração do mundo contra o seu time. Coisa de viado é o comportamento politicamente correto dos que acham que devemos curtir a derrota, parabenizar o adversário, aceitar o resultado sem soltar um palavrão ou derramar uma lágrima.Politicamente correto, queridos, é pregar essa tal de hombridade de saber perder. Hombridade de cu é rola. Temos mais é que curtir a merda da derrota e reclamar mesmo.
Você, Betinha, como boa flamenguista, e sempre com o sorriso de campeã, de derrota não entende nada. Não entendeu nada do que o Nelson Rodrigues falou sobre o Botafogo e, ao tentar criticar o politicamente correto, fez o inverso, foi politicamente correta.
E outra coisa - qual foi a atitude patife do Dodô? Não são vocês que defendem, como eu, que se faça merda em campo? Que comentário politicamente correto é esse, meu Deus?
Façam, queridos flamenguistas, um favor para mim - divirtam-se com a vitória, sorriam, cantem e dancem, mas não escrevam nada sobre o sentimento da derrota num jogo de futebol, e muito menos tentem dar lições sobre como uma derrota deve ser encarada. É politicamente correto demais.
Eu, um derrotado, continuarei com meu choro de perdedor pelos próximos vinte anos e gritarei nos meus pesadelos, através dos séculos:
- Ei, Moutinho, vai tomar no cu!
Beijos e saudações alvi-negras - com muito choro de perdedor, que é coisa de homem que sabe que futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso.

Luiz Antonio Simas disse...

O comentário do Renato Machado também termina de forma infeliz."Erros sempre serão cometidos. E serão sempre bobos os que deles reclamarem." Tá mais pra Paulo Coelho do que pra comentário sobre a derrota num jogo de futebol. Querem abolir a reclamação, é isso?
Eu continuarei reclamando e querendo matar o bandeira. E bobo é a puta-que-pariu.

Eduardo Goldenberg disse...

Luiz Antonio: ansiava, sôfrego, por seu comentário.

E não posso deixá-lo sem resposta.

Vamos a ela, ponto a ponto:

01) perfeito, não há nada a contestar. O Botafogo, de fato, quando recuou na primeira partida, erro, aliás, cometido à mancheia pelos técnicos brasileiros, entregou o ouro ao bandido (sim, eu sou o bandido, o Flamengo é o bandido, somos uma torcida de bandidos, já que querer ser mocinho é coisa de viado).

02) a torcida do Botafogo compareceu sim, Luiz Antonio, mas em menor número. Como sempre. Nunca, jamais, em tempo algum, torcida alguma dividiu o Maracanã com a nação rubro-negra. Afinal de contas o Maraca é nosso, e não de todos, como apregoa a propaganda de viado do governo do Estado.

03) Qual foi minha "afirmação infeliz" corroborada pela Betinha, querido?
Acho que você, ousando discordar, não entendeu o que eu e ela, musa szegeriana, dissemos quando escrevemos "choro de perdedor". O perdedor que não chora não é digno da dor que engrandece o homem. O choro de perdedor a que nos referimos é esse choro bobo, esse ramerrame que fica repetindo "fomos roubados", "que injustiça", essas merdas.

Afinal, você mesmo diz, acertadamente, que vale a emoção, não a justiça.

É evidente que é legítimo (e desejável, até) xingar o juiz, xingar a mãe do juiz, xingar o bandeirinha, não se conformar jamais com a derrota, perder a noite de sono, ficar puto, achar que há uma conspiração do mundo contra o seu time. É evidente (concentre-se e você ouvirá minha voz).

Concordo, entretanto, que "hombridade de cu é rola". Quem tem hombridade no estádio, no campo de futebol, é viado.

Curto, a seu lado, a merda da derrota de seu time.

E aponto a atitude patife do Dodô.

O Dodô não foi patife ontem, querido.

O Dodô é patife.

E é patife a cada gol que marca com outra camisa que não a minha.

Entenda a profundidade do que falo.

Terminando, quero dizer que em solidariedade, por ser seu irmão, espero um chamado para enchermos a cara no buteco de sua preferência, para que bêbados e felizes, possamos gritar juntos:

- Ei, Moutinho, vai tomar no cu!

Mas no fundo - e eu sei que sabes disso - erguerei um brinde a essa grande homem, esse grande auxiliar de arbitragem, esse sujeito nada politicamente correto, esse ladrão maravilhoso que nos deu a chance da vitória nos pênaltis.

Meeeeeeeeeengo, porra!

Beijo, querido.

Luiz Antonio Simas disse...

Fomos roubados! Que injustiça!

Anônimo disse...

A Fifa recomenda que, em dúvida, o bandeirinha não deve marcar o impedimento. Foi isso que tentei explicar ao meu filho Vitor, de 8 anos, que, não conformado com a derrota do Botafogo, chorou do fim da partida até a hora em que, enfim, conseguiu adormecer.

Luiz Antonio Simas disse...

Uma observação - me desculpe, mano, mas a torcida do Botafogo não foi. Incapaz de encher a cadeira amarela! Havia, no máximo, quinze mil botafoguenses no Estádio. Que estaríamos em menor número, é evidente. Mas que iriam essa meia duzia de gatos pingados, é outro papo. Viados são esses botafoguenses que compram pacotes da net e abandonam o time num momento desses.
Quinta-feira estarei no maraca e espero que esses bundões tomem vergonha e apareçam.
Um babaca botafoguense, meu chapa, disse que nem cogitou ir, com medo da violência. Eu respondi ao biltre: - querido, quer coisa mais heróica que tomar um tiro ou uma facada torcendo pelo Botafogo? Existe glória maior?
No mais, continuo achando o choro de perdedor uma expressão legítima do futebol.Mesmo o mais babaca.
Quanto ao Dodô:
- Edu, querido, você acha que a Betinha teve essa dimensão metafísica sua ao chamar o Dodô de patife? Você tentou salvar o comentário dela, que é uma figura maravilhosa, mas a infelicidade do mesmo é evidente.
Só um detalhe: se a situação fosse inversa - e esse assaltante do Moutinho favorecesse o Fogão - eu afirmaria, diante dos protestos rubro-negros:
- choro de perdedor é coisa de viado!
Como ele prejudicou o Botafogo, eu afirmo:
- nada é mais legítimo que choro de perdedor!

Eduardo disse...

Como botafoguense, me meto na conversa e afirmo que a torcida do Botafogo não foi.

No primeiro jogo já tinha ficado puto com isso, mas alguns me disseram "é só o primeiro jogo, hoje não sai o campeão..."

Eu só conseguia pensar: Foda-se que não sai o campeão. É obrigatória a presença de qualquer torcedor em uma final, ainda mais quando essa final se transforma na luta do bem contra o mal.

O Flamengo ganhou com a ajuda do juiz.

Fotos do Moutinho devem ser espalhadas pela cidade para que, pelo menos por um tempo, ele saia na rua sabendo que pode a qualquer momento tomar uma garrafada na cabeça de um justiceiro alvinegro.

Anônimo disse...

Meus amigos,
inicio meu comentário fazendo alusão a um grande botafoguense que jamais, tenho certeza, questionaria a vitória do Mengo no domingo. Jamais questionaria a vitória mas também jamais deixaria de dizer absurdos sobre a arbitragem. O lance capital de domingo só está sendo discutido até agora por conta de uma regra infeliz que legitima atitudes ridículas num campo de futebol. Digo isso porque os bandeirinhas e o juiz sempre podem se equivocar, e o erro aqui foi a marcação do impedimento. Mas o que é absurdo para mim é que um juiz passe o jogo inteiro fazendo vista grossa à pancadaria generalizada entre os jogadores e depois, amparado pela regra, expulse um jogador por ter divergido de uma marcação sua. Se fosse só a marcação do impedimento, menos mal. Mas punir o artilheiro do campeonato, no último minuto da final, é duro...
Agora, não me venham dizer que houve gol anulado no domingo. Aí é forçar demais a barra. E eu, se fosse botafoguense, mais do que com o erro do bandeira, estaria puto com o chute bisonho do Joilson cara a cara com o Bruno. Aliás, falando do nosso salvador: falhou feio no segundo tento alvinegro. Se tivesse ficado no gol o Dodô ia ter que acertar um chute incrível para marcar. Mas saiu junto com o beque e tomou um balão. Ainda bem que o Max ainda acredita que o Renato Augusto não sabe chutar...
Só para finalizar: achei patética a atitude do Cuca. Ele foi de uma soberba incrível, desrespeitoso mesmo com o adversário. Caiu do cavalo e ainda quis levantar atirando. Devia ter tido mais juízo e orientado seus jogadores a treinar tiros livres da marca penal. Ou será que ganhar uma final de campeonato é tarefa banal?

Anônimo disse...

Quem mandou uma mulher fazer comentário sobre futebol? Tem mais é que levar porrada mesmo!!! :))

Tá bom, tá bom. Concordo que hombridade de cu é rola. Chorar a derrota é necesssário, afinal de contas, como todos aqui já disseram, futebol é paixão. Mas colocar a culpa no juiz... Bom, deixa pra lá...

Melhor só o Montenegro, que culpou o juiz e a torcida. E ainda ameaçou com a eliminação da Copa do Brasil (contra o Atlético Mineiro, quinta) caso a torcida não compareça. Os caras ganham bem, tem uma vida confortável (para dizer o mínimo), têm o passe leiloado e nenhum amor à camisa e a culpa da derrota é do infeliz do torcedor! Ou seja, além de amargar ônibus lotado, porrada da polícia, ingresso caro, falta de garra do time, erro do juiz e perda do título para o timeco do Flamengo, ainda leva a culpa!!! Apanha!!!

Anônimo disse...

Caros amigos de todas as cores: embora de luto fechado, gostaria de lhes dizer que a vida passa, a fila anda, o mundo gira, a Lusitana roda, o que será será, a vida é bela, a terra é azul, quem não faz leva e quem viver verá aqueles dois meliantes, o do apito e o da bandeira, sucumbindo ao pavor de inexplicáveis tumores putrefatos e gangrenosos no âmago do cerne do nanoponto nevrálgico situado no meio do olho dos respectivos cus. Apesar disso, jamais defenderei o photochart na porra do futebol (o videoteipe é burro, fazer o quê?!). Ia tirar toda a graça desse jogo safado e com tantas decisões vergonhosas. Até a próxima!

Anônimo disse...

É verdade, Rodrigão, essa regra do amarelo a qq preço (que costuma, por exemplo, ferrar atacantes que não estão simulando, simplesmente caíram na jogada ou sofreram pênalti ou falta) é das coisasmais ridículas ...

Szegeri disse...

Que lindo ver a porrada comendo por causa de futebol... Parece até um butiquim de verdade.

Agora, Amarildo, reconheça com tua sobranceira sabedoria: eu avisei. Ao menos, tentei.

Anônimo disse...

Minha paciência com o Montenegro acabou. A derrota é culpa de todo mundo menos do time. Juiz, bandeirinha, federação, jornalistas esportivos e até a torcida. Não dá para ler algo tão imbecil como o que ele disse, quando afirma que a derrota do Botafogo contra o Atlético MG será culpa da torcida, sem ficar revoltado. É uma inédita forma de covardia, a culpada já está identificada: a torcida.
Porra, quando o Botafogo ficou 20 anos sem título - só saiu da fila com uma bela falta do Maurício no Leonardo - só quem manteve o time vivo foi a torcida. Ou alguém vai defender a extrema capacidade dos cartolas do Botafogo?
Quando o grupo político do Montenegro dirigia o clube, na época do rebaixamento, a torcida foi a culpada também?
A pior coisa para o time agora é entrar em rota de colisão com a torcida por um idiota como esse.

caíque disse...

edu, meu camarada, não se preocupe se você não entender: eu ainda estou rouco de gritar a cada defesa de são bruno! ver aquela torcida fazer tremer o "maior do mundo", ver o renato augusto mandar aquele míssil e "estufar o véu da noiva" e ver o meu mengão campeão é tudo! fui dormir no domingo ouvindo a gaitinha do ary barroso tocarndo na minha cabeça...
parodiando o poetinha, que me perdoem os outros times mas o mengão é fundamental.
Um abração de niterói.
Caíque.

Luiz Antonio Simas disse...

Betinha, agora concordo inteiramente com você e o Flávio. O Montenegro defecou pela boca. Merecia passar trinta e seis horas vendo a bicha do Moutinho levantar a bandeira.
Que beleza de porrada no buteco! Szegeri, é verdade...você avisou.
ps: Concordo integralmente com o comentário preciso do Digão.

Anônimo disse...

Betinha: não se intimide com esses revoltados, comente futebol sim!

Ferrari: você não tinha visto essa porradaria toda durante o jogo… O erro (grosseiro) dos juízes foi no impedimento. O cartão foi correto, justamente para evitar essa história de gol anulado. Que gol?!

Zé Sergio: é isso aí! Photochart jamais! Senão o Botafogo nem teria sido campeão brasileiro.

Anônimo disse...

Leo Boechat, algumas das primeiras decisões de campeonato que assisti na vida adulta foram realmente vergonhosas. Em 1969, o Fluminense (que mandava na federação, através do falecido José Carlos Vilela, o Eurico da época) ganhou o título em cima do Flamengo com um gol de mão (Wilton), aliás, o famoso episódio do videoteipe burro. Em 1971, novamente o Fluminense, do Vilela, repetiu a dose (novamente acertando a mão, no mau sentido, dessa vez os dedos do Marco Antônio), em cima do meu Botafogo. A diferença em relação a hoje é que a dupla de meliantes que cuidou da arbitragem, até onde sei, não estava a soldo do Flamengo, que não tem, é justo dizer, o poder covarde sobre a federação. O Botafogo perdeu, mais do que tudo, por uma questão astral que vocês, desses outros times, jamais entenderão, pois são coisas que só acontecem conosco. Perdemos na burrada do Júlio César, nosso excelente goleiro, um cara destemido que arriscou tudo para evitar o gol mas fez a besteira de parar a jogada do jeito que parou. Caso não tivesse acontecido isso, o Flamengo faria o gol e o jogo continuaria (ou não, apud Caetano) do jeito que estava, com o Botafogo dominando cada momento. No exato instante em que o grande Júlio César (um dos melhores goleiros que meu time já teve) fez aquilo, o universo passou a conspirar contra e aí fudeu.