(para Felipinho Cereal)
Já lhes confessei, sei lá quantas vezes, que nasci vascaíno por obra e graça de papai, um vascaíno há muito resignado com a opção do filho feita em dezembro de 1974.
Já lhes contei, também, que mamãe é torcedora do América, assim como a Maria Paula e seu pai, o Dr. Bulhões, assim como meu dileto amigo Felipinho Cereal, a quem dedico a foto (mais que o texto) de hoje. Acho que são os únicos quatro americanos que conheço, isso sem contar o legendário Murilão, figura permanentemente no balcão do glorioso Bar do Chico.
Lhes contei, também, recentemente, aqui, que andei fazendo petrolíferas prospecções na casa de meus pais em busca de uma foto, uma única foto, em que apareço com a mão nas nádegas suculentas de uma mulata em flor, de pé num carro alegórico do Bafo da Onça, bloco do coração de meu pai (como a foto do Fefê, que ilustra o texto a que me referi linhas acima).
Deparei-me, durante a operação, com verdadeiras pérolas, fotografias que me arremessam ao passado de forma truculenta a cada simples passar de olhos.
Dia desses mesmo conversava com o Simas a respeito desse troço, o fuçar das fotos antigas. O que para ele é ligeiramente desagradável é, para mim, mais-que-agradável. É renovador, é inspirador, é emocionante, e qualquer hora volto ao tema.
Deixo com vocês, hoje, exposta no balcão imaginário do BUTECO, e especialmente com Felipinho Cereal - que, tenho certeza, vai se amarrar no troço -, um instântaneo em preto e branco, de 1971, onde apareço - seguramente por obra de mamãe - vestindo a camisa alvirubra do clube tijucano.
Ah, sim. Notem a Conga, a Conga, a Conga...
Até.
Já lhes confessei, sei lá quantas vezes, que nasci vascaíno por obra e graça de papai, um vascaíno há muito resignado com a opção do filho feita em dezembro de 1974.
Já lhes contei, também, que mamãe é torcedora do América, assim como a Maria Paula e seu pai, o Dr. Bulhões, assim como meu dileto amigo Felipinho Cereal, a quem dedico a foto (mais que o texto) de hoje. Acho que são os únicos quatro americanos que conheço, isso sem contar o legendário Murilão, figura permanentemente no balcão do glorioso Bar do Chico.
Lhes contei, também, recentemente, aqui, que andei fazendo petrolíferas prospecções na casa de meus pais em busca de uma foto, uma única foto, em que apareço com a mão nas nádegas suculentas de uma mulata em flor, de pé num carro alegórico do Bafo da Onça, bloco do coração de meu pai (como a foto do Fefê, que ilustra o texto a que me referi linhas acima).
Deparei-me, durante a operação, com verdadeiras pérolas, fotografias que me arremessam ao passado de forma truculenta a cada simples passar de olhos.
Dia desses mesmo conversava com o Simas a respeito desse troço, o fuçar das fotos antigas. O que para ele é ligeiramente desagradável é, para mim, mais-que-agradável. É renovador, é inspirador, é emocionante, e qualquer hora volto ao tema.
Deixo com vocês, hoje, exposta no balcão imaginário do BUTECO, e especialmente com Felipinho Cereal - que, tenho certeza, vai se amarrar no troço -, um instântaneo em preto e branco, de 1971, onde apareço - seguramente por obra de mamãe - vestindo a camisa alvirubra do clube tijucano.
Ah, sim. Notem a Conga, a Conga, a Conga...
7 comentários:
Vieram-me as lágrimas meu velho Edu. Pegaste no ponto fraco.
Até lembrei do meu saudoso pai, um eterno alvi-rubro, e com quem eu queria estar sofrendo hoje pelas arquibancadas da vida.
Bela foto.
bj meu irmão.
Deixa estar, Edu querido, que esta foi uma obra (diz você), e complemento: obra prima!
Literalmente!
Mil beijos
noossa, o Edu ñ mudou nada.
Eu não sei que razões comovem tanto você quando essas fotografias caem nas suas mãos. Mas é comovente sentir sua emoção a partir delas. Isso deve explicar muito sobre quem você é. Parabéns, sou sua leitora diária.
Putzgrila! As congas da minha infância!
Essas pastilhas nessa pilastra atrás do banco não são na área da piscina do América?
a mesma cara!
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