Há, entre os meus poucos mas fiéis leitores, um que é - digamos - fidelíssimo, como um cão. Escreve quase que diariamente, e os mais maldosos já me fizeram a pergunta indelicada:
- Você assina a carteira do cara?
- Quanto você paga a ele por comentário?
O fato é que o Rodrigo, de São Paulo, a quem não conheço (essa informação é importantíssima), Rodrigo Medina para ser mais preciso, chegou, inclusive, a mandar aqui para o BUTECO a sua fotografia (veja aqui) para participar da promoção que acabou não virando realidade (entenda aqui o por quê) - tamanho o grau de sua fidelidade ao BUTECO.
Presumo eu, por isso mesmo, que o Rodrigo Medina já tenha lido - e mais de uma vez, acredito! - os (até o momento) mil e tantos textos expostos no balcão virtual do BUTECO. Tendo feito isso, tem lá suas preferências.
Suponho, ainda, que ele tenha simpatia por um, por outro - já que são tantos os citados por mim em minhas histórias, todas reais e contadas com precisão impressionante.
Hoje, para minha surpresa, recebi um email do Rodrigo.
Conta-me, ele, na tal mensagem, que esteve anteontem à noite no lançamento de um livro em São Paulo, onde encontrou Bruno Ribeiro e Fernando José Szegeri - ele os conheceu através do BUTECO, e deu de cara com os dois lá, sendo necessário dizer, em nome da precisão, que ele já conhecia o Fernando de vista, ao vivo, quando esteve dia desses no Ó DO BOROGODÓ.
Emocionado diante do homem da barba amazônica e turbinado por uma boa quantidade de chope, meu fiel leitor tomou coragem (isso tudo ele me contou) e, munido de um guardanapo e uma caneta, pediu um autógrafo a seu ídolo.
Fernando José Szegeri, que não é exatamente o homem mais delicado do mundo, grunhiu um troço ou outro, tomou entre suas mãos o guardanapo e a caneta, e sapecou a dedicatória pro cara.
Em anexo, no tal email, a fotografia do autógrafo escaneada.
Até.
- Você assina a carteira do cara?
- Quanto você paga a ele por comentário?
O fato é que o Rodrigo, de São Paulo, a quem não conheço (essa informação é importantíssima), Rodrigo Medina para ser mais preciso, chegou, inclusive, a mandar aqui para o BUTECO a sua fotografia (veja aqui) para participar da promoção que acabou não virando realidade (entenda aqui o por quê) - tamanho o grau de sua fidelidade ao BUTECO.
Presumo eu, por isso mesmo, que o Rodrigo Medina já tenha lido - e mais de uma vez, acredito! - os (até o momento) mil e tantos textos expostos no balcão virtual do BUTECO. Tendo feito isso, tem lá suas preferências.
Suponho, ainda, que ele tenha simpatia por um, por outro - já que são tantos os citados por mim em minhas histórias, todas reais e contadas com precisão impressionante.
Hoje, para minha surpresa, recebi um email do Rodrigo.
Conta-me, ele, na tal mensagem, que esteve anteontem à noite no lançamento de um livro em São Paulo, onde encontrou Bruno Ribeiro e Fernando José Szegeri - ele os conheceu através do BUTECO, e deu de cara com os dois lá, sendo necessário dizer, em nome da precisão, que ele já conhecia o Fernando de vista, ao vivo, quando esteve dia desses no Ó DO BOROGODÓ.
Emocionado diante do homem da barba amazônica e turbinado por uma boa quantidade de chope, meu fiel leitor tomou coragem (isso tudo ele me contou) e, munido de um guardanapo e uma caneta, pediu um autógrafo a seu ídolo.
Fernando José Szegeri, que não é exatamente o homem mais delicado do mundo, grunhiu um troço ou outro, tomou entre suas mãos o guardanapo e a caneta, e sapecou a dedicatória pro cara.
Em anexo, no tal email, a fotografia do autógrafo escaneada.
10 comentários:
Edu, valeu por ter publicado este texto. Sou leitor assíduo desde do momento que descobri, por passagem graças a entrevista do João Bosco. Não precisa pagar nada, faço questão de comentar os textos que acho bacana. Como disse para o Bruno, venho aprendendo bastante com o seu blog, não nego. É um novo horizonte que se abriu. Os bares nunca mais foram os mesmos.
Eu disse para o Fernando que lia o blog dele, ele me perguntou:
Você é louco?
Acho que sinceramente louco é quem não.
Abraço, meu caro!
Rodrigo Medina
Rodrigo: o Szegeri é mesmo dado a esses arroubos de modéstia. Se ele soubesse como é que você se refere a ele nos emails que me manda - e eu não seria indiscreto a ponto de revelá-los -, não teria sido tão, digamos, indelicado - e ele o foi, de leve, não apenas quando perguntou se você era louco mas também quando deixou de escrever algo mais atencioso para que você pudesse guardar de recordação. Mas ele fez isso - tenho certeza! - porque ele não faz idéia de que ele é - me perdoe a indiscrição - um de seus ídolos.
Forte abraço.
Erra crassamente (o que é raríssimo) meu irmão-craque, Galinho da Tijuca. Ao inverso do que concluis, Galo, a brincadeira "bem-mal-humorada" que fiz com o Rodrigo só foi possível porque ele se mostrou um cara que respeita o modo como vemos a vida e curte a maneira como escrevemos sobre isso. E esse nosso jeito é muito diferente da babaquice bem comportada, "politicamente correta" e bom mocista que campeia por aí. Tenha certeza, Rodrigo, que se eu escrevesse algo simpático por estrita convenção social, você teria algo absolutamente falso, artificial; ou seja: algo para não se guardar. Tens em mão, em verdade, uma recordação genuína da minha pessoa. Não é a pessoa mais agradável, mais simpática, mais gentil do mundo; mas é uma pessoa de verdade. Só.
Abraço aos dois.
Notem, meus poucos mas fiéis leitores, note você, Rodrigo, mais especificamente, que o meu irmão paulista, o homem da barba amazônica, Fernando Szegeri, (01) aproveitou a bola que deixei quicando de propósito e (02) caiu na minha isca (ele sabe disso, foi apenas gentil comigo - e vou explicar).
Chutando para fazer um golaço e explicando o por quê de tudo, o Szegeri apenas demonstra de forma inequívoca o que anuncio sempre: sou, permanentemente, achatado por sua sabedoria, por seu vasto conhecimento, por sua superioridade intelectual. Isso restou claro.
E caiu na isca quando veio pra cima de nós cheio de modéstia. O "só" do final do comentário é franciscano demais, soa falso demais. Ele sabe que é - e não sou apenas eu a dizer isso... - o maior dentre os seres humanos respirando sobre a Terra.
Guarde o autógrafo, Rodrigo, como quem guarda um tesouro. O que faltava para o souvenir valer milhões, está aí, escrito, dito e assinado pelo próprio.
Um abraço, Rodrigo, e um beijo, meu irmão.
Szegeri, meu caro.
Não levei a mal, pelo o contrário gostei do autografo. Esta guardado junto com o livro do Moa, lugar melhor não há. Ele esta lá guardado no meio das crônicas butequeiras.
Abraço, Edu!
Abraço, Fernando!
Rodrigo:
"Está guardado junto com o livro do Moa, lugar melhor não há."
Há, sim.
Mande emoldurar e pendure o autógrafo em seu quarto. Ou, se você fizer mesmo questão de que o Moacyr, ainda que virtualmente, seja o fiel depositário desse documento, guarde-o dentro de um CD do cara.
É melhor.
Vá por mim.
Abração.
podexá, Edu!
Podexá, não! Eu sou homem de cobrar as coisas!
Depois de emoldurado e pendurado na parede, mande-me a fotografia do autógrafo do homem da barba amazônica: é - digo sem medo do erro, mesmo sem conhecer você - o objeto de maior valor que você tem.
Abraço.
Edu, não prometerei. Quem sabe eu faça isso.
Não precisa prometer. Eu e o homem da barba amazônica temos quase certeza de que você prestará essa homenagem a ele - que ele merece. E anote minha sugestão (ele não seria grosseiro a ponto de recusar): convide-o para descerrar a placa na parede. Bastam umas garrafinhas de Brahma, a certeza da homenagem, umas rodelas de salaminho com limão e tudo certo.
Fotografe a cerimônia.
Eu publico.
Abração.
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