6.11.08

AUTÓGRAFOS NA QUITANDA ABRONHENSE

Começou com o seu José, da QUITANDA ABRONHENSE, pedindo minha ajuda pra comprar um livro meu, autografado. Dias depois, durante uma cerveja de final de dia com o Felipinho, um freguês, ouvindo o reforço do pedido do seu José, disse:

- Também quero um, pô.

Outro, mais ao fundo da quitanda, disse:

- Quer o quê?

E o seu José:

- Um livro do Eduardo - e apontou pra mim.

- Também quero! - disse o caboclo, na linha é-mentira-mas-é-bonito.

E arrematou:

- Marca uma noite de autógrafos do livro aqui, menino!

Felipe Quintans, Eduardo Goldenberg e Isaac Goldenberg na QUITANDA ABRONHENSE, em 20 de setembro de 2008

O fato é que, depois de mais um reclame do seu José, depois do pedido inacreditável do coroa do balcão, e depois de instigado pelo Felipinho e pela Olga - entusiastas de primeira hora da hilariante idéia - estamos escolhendo a data para a primeira (e possivelmente a única) tarde ou noite de autógrafos da QUITANDA ABRONHENSE.

Vender livro vai ser mais-que-secundário.

Mas juntar, ali, gente a fim de papo e de testemunhar esse inusitado, já valerá a pena.

Até.

ps: Fernando José Szegeri, o homem da barba amazônica, incapaz de uma mentira, cometeu pequeno deslize nos comentários a este texto, já apontado e corrigido por mim. Peço sua atenção ao que vai, ali, lançado.

25 comentários:

Unknown disse...

Du , me avisa que quero estar presente !!! bjs

Fábio Carvalho disse...

Po Edu, vai ficar bem legal.
É so marcar que farei o possível pra ir, só que vou precisar comprar o livro. se vender na hora, vai ser bem melhor!!! hehe.
Grande abraço.

Felipe Quintans disse...

Isto tem que acontecer, vai ser muito bacana. A Brahma da quitanda é geladíssima. E ainda por cima levarei uma vitrolinha. Beijo.

Olga disse...

Edu, tô curiosa pra ver no que dará essa mistura de bebum com livro.

Eduardo Goldenberg disse...

Meu pai: desnecessário seu pedido, meu velho. Eu, aos 39 anos e quase sete meses, não faço NADA sem falar com você antes.

Fábio: o livro vai estar à venda lá, é claro!

Felipinho: precisamos obter autorização da gerência da casa! Você pede? Ou acionamos a moça do 904? Beijo!

Olga: que bebum? Beijo.

Szegeri disse...

Estive em todos os lançamentos até agora. Caprichem na data.

Eduardo Goldenberg disse...

Mano Szegeri: vejo-me obrigado a desmenti-lo em nome da precisão que me acompanha como sombra em dia de sol a pino.

Eu, que num acesso de megalomania lancei o livro no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Volta Redonda, não contei com sua presença quando do lançamento na cidade do aço.

O que foi - confesso tardiamente - até bom. Tanto no Rio como em São Paulo a fila para falar com você foi sempre maior do que a dos incautos compradores do livro que, é verdade, proporcionaram, aqui no Rio, uma venda razoável.

Pausa: isso sem contar que o bom índice das vendas deveu-se muito à Betinha que, sozinha, comprou 40 livros!!!!!

Não se preocupe com essa noite de autógrafos na ABRONHENSE, querido.

Sei que você seria capaz mesmo de vir, e sei também que não por minha causa...

Pretendo apenas reunir uns amigos, o Felipinho já ficou de levar a vitrola, a Olga vai levar um livro-preciosidade sobre a Tijuca, vou convocar o Simas pra levar o cavaquinho, quem sabe se o menino Tiago Trinta Pratas (mais sumido que assombração) pinta com o violão... Vamos ver.

Um beijo, querido.

Luiz Antonio Simas disse...

Irei, é claro! Até porque o lançamento do livro no Rio foi uma noite verdadeiramente inesquecível e fundamental na minha vida. Beijo.

Eduardo Goldenberg disse...

Maravilha, Simão! Minha intenção é clara: fazer a primeira noite de autógrafos da história da QUITANDA ABRONHENSE - quiçá da rua do Matoso!!!!! - sem vender um único livro, juntando muita gente boa, transformando a noite num troço mágico, como o mundo que a gente sonha. Beijo.

ps: você não sabe como fico feliz quando lembro do que foi a noite de 12 de dezembro de 2005 na sua vida!

. disse...

Eduardo,

a QUITANDA ABRONHENSE, não fecha cedo ?!?!?

Abç ...

Eduardo Goldenberg disse...

Fecha, Kadu. Será uma boa oportunidade para medirmos a moral da Olga com o seu José. Abraço.

Rodrigo Ferrari disse...

Faço votos que eu seja convocado dessa vez. Embora como livreiro eu ache que lançamento de livro deva ser em livraria, também tenho o dia 12 de dezembro de 2005 como fundamental em minha vida. Não só porque fui eu que vendi o livro no Estephânio's aquele dia, nem por ter sido disparado o melhor lançamento que já fiz na vida, mas também porque foi nesse dia que algumas amizades inesquecíveis deram liga.
Valeu Edu,
um beijo,
Digão

Eduardo Goldenberg disse...

É, meu velho, mas não vai ser exatamente o lançamento de um livro, né? Vamos só fazer uma bagunça pra contar história depois. Noite de autógrafos numa quitanda na rua do Matoso já é notícia, não?! Ainda mais com vitrola, cavaco, violão, os amigos... Beijo.

Unknown disse...

Queria que amanha ja fosse janeiro...

Olga disse...

Edu, essa vitrola que o Felipinho fala é vitrola mesmo, que toca aquela coisa antiga chamada "disco" que os modernos chamam de vinil e que a gente levava pras festinhas nos anos 1970? Pois se for, além do livro-preciosidade (exagerado!)posso levar uns "vinis". Algo me diz que precisarei de lencinhos... (rsrs)

Eu não sou autora de livro, Edu, quem tá cheio de moral naquela quitanda é você. Comece já a campanha com ele. Já insinuei alguma coisa pro Chico, o funcionário-padrão.

Eduardo Goldenberg disse...

Betinha: não fale assim, meu Deus...

Olga: evidente que sim. O Felipinho Cereal, que está entre os 30 e os 40 anos, que tem cara de 20 e alma centenária, não tem uma, mas VÁRIAS vitrolas - algumas delas valvuladas. Tem, segundo informações obtidas nas redondezas, pra mais de 5.000 long-plays. Um cômodo inteiro, de grandes proporções, em seu suntuoso apartamento na gloriosa Barão de Sertório, guarda parte da coleção. Ele mesmo - pedirei a ele - escreverá aqui contando o que ele tem e o que não tem nessa área.

Quanto à moral na quitanda, francamente...

Não há livro no mundo que qualifique mais do que anos de calçada em frente.

"Sabes, Edu... Quando eu abri a quitanda..." (os olhos distantes) "... a Olga já andava de calcinhas pra lá e pra cá, brincando na calçada..." - é impossível esquecer o depoimento ao qual assistiu, também, o Felipinho.

Ninguém tem mais moral que você, por lá.

Beijo.

Olga disse...

Edu, que maravilha isso, meu Deus!! Eu achava que essa coisa de "calcinhas pra lá e pra cá, brincando na calçada" fosse coisa da minha imaginação romântica... Tive duas fases na Matoso, bom isso não vem ao caso, o que é espantoso é que achei que isso fosse memória só minha. Nunca imaginei que o Zé se lembrasse disso.

Edu, você pode calcular como estou emocionada?

Eduardo Goldenberg disse...

Posso sim, Olga. Embora eu nunca tenha usado calcinhas, eu posso!

Mas tudo isso - a memória do , a emoção que isso desperta em você - só torna ainda mais evidente a imperiosa necessidade de sua intervenção para que a noite aconteça como imaginamos: o livro como pano de fundo, o cavaco do Simas, o violão do Trinta Pratas, a vitrola do Felipinho...

Você tratará de tudo. Até porque, quero crer, a QUITANDA ABRONHENSE terá de fechar um bocadinho mais tarde nesse dia, contar com reforço no estoque de cervejas, contar com permissão para a música, para um tira-gosto que eu mesmo quero preparar etc...

Beijo.

Olga disse...

Edu, o Zé é um sujeito meio metódico, convencional. Mas acredito que ele cederá, sim, vamos a ver. Vou dar uma passadinha por lá pra assuntar.

Se tudo acontecer da maneira como estamos imaginando será tão bom!!

Felipe Quintans disse...

Grande Olga, é isso aí. São aquelas maquininhas que fazem os disco girarem que vou levar. Tenho algumas vitrolas mesmo, coleciono discos de vinil, e levarei um pouco disso para a quitanda. Leve seus discos também.

Abração.

Olga disse...

Felipinho, eu, levar discos? Não me atreveria depois dos "5.000 long-plays". O Edu consegue ser mais velho que a gente, né?

Felipinho, entre as suas vitrolas tem alguma que prende vários discos numa pecinha, no alto, e eles vão caindo conforme vai terminando o que está embaixo? Tem?!

Felipe Quintans disse...

Tenho sim. É uma Philips valvulada de 1959. Toca lps de 78 rotações, empilha discos, que vão caindo...

Abração, e leve alguns lps sim.

Rodrigo Nonno disse...

Opa, Edu!
No dia que peguei o livro só pude beber uma água com gás. Posso chegar aí no dia ?
Um abraço

Eduardo Goldenberg disse...

Rodrigo: mas que pergunta... É evidente que sim! Abraço.

Rodrigo Nonno disse...

É só me dizer então ..
Um abraço