Ainda sobre a ostensiva e lastimável campanha do jornal O GLOBO que vem fomentando o denuncismo aqui no Rio de Janeiro (leiam DENUNCISMO, aqui, e AINDA O DENUNCISMO, aqui): ando impressionado, mesmo, com a quantidade de chamamentos espalhados pela cidade, em diversos outdoors, feitos pela campanha publicitária que incrementa o troço.
São frases como "CARRO NA CALÇADA? FOTOGRAFE!", "ENGARRAFAMENTOS? AVISE!", "RUAS ESBURACADAS? DENUNCIE!", algo assim.
Vocês já imaginaram uma campanha invertendo os pólos?
"PLÁGIO? DENUNCIE!" - e eu denunciei um plágio às escâncaras, cometido pela jornalista Ana Cristina Reis, aqui. Mandei alguns emails, à época, para o próprio jornal, para a própria plagiadora, para alguns colegas seus de redação. Alguma resposta, mísera que fosse? Não, em absoluto. Salvo uma resposta curta que me foi enviada pela jornalista Cora Rónai, lamentando o ocorrido, nada.
"PRECONCEITO NA IMPRENSA? DENUNCIE!" - e eu mandei, também, emails apontando o odioso teor das notas publicadas no SEGUNDO CADERNO do jornal O GLOBO, como lhes contei aqui. Alguma resposta? Não, é claro.
Pimenta nos olhos do outros - parece-me adequado o ditado à situação - é refresco.
Pensei noutra frase: "NOTÍCIA PELA METADE? DENUNCIE!".
E eis que hoje, passando os olhos no jornal O GLOBO, dou de cara com a seguinte nota, no SEGUNDO CADERNO, na coluna GENTE BOA, a mesma que, dia desses, publicou as tais duas notinhas dignas de repúdio (vejam o teor das notas aqui):
Ô, desfaçatez!São frases como "CARRO NA CALÇADA? FOTOGRAFE!", "ENGARRAFAMENTOS? AVISE!", "RUAS ESBURACADAS? DENUNCIE!", algo assim.
Vocês já imaginaram uma campanha invertendo os pólos?
"PLÁGIO? DENUNCIE!" - e eu denunciei um plágio às escâncaras, cometido pela jornalista Ana Cristina Reis, aqui. Mandei alguns emails, à época, para o próprio jornal, para a própria plagiadora, para alguns colegas seus de redação. Alguma resposta, mísera que fosse? Não, em absoluto. Salvo uma resposta curta que me foi enviada pela jornalista Cora Rónai, lamentando o ocorrido, nada.
"PRECONCEITO NA IMPRENSA? DENUNCIE!" - e eu mandei, também, emails apontando o odioso teor das notas publicadas no SEGUNDO CADERNO do jornal O GLOBO, como lhes contei aqui. Alguma resposta? Não, é claro.
Pimenta nos olhos do outros - parece-me adequado o ditado à situação - é refresco.
Pensei noutra frase: "NOTÍCIA PELA METADE? DENUNCIE!".
E eis que hoje, passando os olhos no jornal O GLOBO, dou de cara com a seguinte nota, no SEGUNDO CADERNO, na coluna GENTE BOA, a mesma que, dia desses, publicou as tais duas notinhas dignas de repúdio (vejam o teor das notas aqui):
Por que eles não dão nome aos bois?
Vamos ao texto da nota: "O Bar Luiz comemora em grande estilo, no sábado, sua parceria com o chope da Femsa. Haverá festa na Rua da Carioca, com a Orquestra Tabajara e a bateria do Salgueiro, entre outras atrações. Será instalado um palco de dez metros, o Beer Station, um caminhão de cerveja que vira bar com seis chopeiras.".
Minhas observações:
01) por que não dizem que "o chope da Femsa" é o intragável chope SOL? Por que esconder o nome do produtado fabricado pela cervejaria mexicana, dona das marcas SOL e KAISER, no Brasil?;
02) é digno de comemoração o fim de uma parceria que começou em 1888? "Desde a fundação da Manufatura de Cerveja Brahma, Villiger e Companhia em 1888, o Bar Luiz só comercializa produtos Brahma", está no site do próprio BAR LUIZ, que pode ser lido aqui (possivelmente, em breve, este site estará fora do ar);
03) a tal coluna, intitulada GENTE BOA, que quando inaugurada (bem me lembro) pretendia ser defensora das tradições mais caras à cidade (jamais o foi), deveria, ao contrário, lamentar profundamente a troca inexplicável que só pode ter como pano de fundo muito dinheiro e desrespeito pelo consumidor.
Vamos ver como a imprensa e os tradicionais freqüentadores do secular BAR LUIZ, os que têm alguma força no que diz respeito à formação de opinião, vão reagir.
Eu, humílimo, de pé diante do balcão imaginário do BUTECO, digo com certa tristeza: não ponho mais os pés no BAR LUIZ.
Uma das razões que me levava sempre à rua da Carioca era o chope, cremoso e muitíssimo bem tirado, tanto o branco como o preto, como esses dois aí embaixo, na feliz fotografia da Marina, que fizemos para a exposição BARES E RESTAURANTES (leiam aqui).
Pequena confissão: soubesse eu desse movimento suicida (trocar o chope da BRAHMA pelo da SOL) e o BAR LUIZ não teria entrado na exposição...
Ah! E para protestar contra esse crime, vá ao site do BAR LUIZ e, valendo-se do formulário lá disponibilizado (aqui), solte o verbo!
O que diria meu saudoso e eterno governador, Leonel de Moura Brizola, diante de tamanha vilania?
Lembrei-me dele ao dar de cara com sua assinatura no livro de ouro do BAR LUIZ...
"Todas as pessoas que cultivam a tradição amam o Bar Luiz! Com as homenagens do Leonel Brizola, em 12/08/02"
Até.
38 comentários:
Deixei lá no site deles o seguinte comentário:
"Acabo de saber, através do jornal O Globo, da suicida parceria que os senhores fecharam com o chopp da Femsa (que nada mais é do que o intragável chopp SOL). Nasci no Rio, moro em São Paulo e volto à Cidade Maravilhosa, sempre que posso. Um dos motivos de minhas visitas anuais é justamente o chopp do Bar Luiz. Ou melhor, ERA. Não mais colocarei os meus pés neste estabelecimento, que sempre primou pelo respeito à tradição e ao gosto do povo carioca, que JAMAIS substituirá o delicioso chopp Brahma por essa coisa nojenta chamada Femsa ou SOL. Lamentável, senhores, lamentável. Essa parceria será um tiro no pé. Adeus"
Edu, qualquer que seja a justificativa, prá mim é uma baita de uma falta de respeito. Eu já tive a oportunidade de ver a lendária serpentina de prata com 100 metros, fabricada pela Krupp há mais de cem anos, e quando o bar foi fundado, foi com chopp da Brahma, pô!
Perdi a vontade de voltar lá. Como diz o meu filho, "perdi geral!"
Um abração.
Caíque
Grande, Bruno! Os caras precisam saber, mesmo nós sabendo também que eles não vão voltar atrás, que a lastimável escolha terá conseqüências, e eles só saberão disso se a clientela chiar. Também mandei meu recado. E espero que muita gente o faça. Beijo.
Caíque: maravilha! Mande bala também no site do BAR LUIZ. Solte o verbo! Abração.
Uma lástima...aliás, o Bar Luiz vinha, quero crer, meio que dando indício de que ia fazer merda. Escreverei sobre isso. Beijo
Concordo, Simão, e anseio pelo seu parecer sobre a coisa. A filial aberta, há muitos anos, no BarraShopping. Depois, a abertura de um quiosque na orla de Copacabana. Sinais evidentes de que a tradição, há muito, se esvaíra. Gostaria muitíssimo de saber, dos donos, o por quê disso tudo. Beijo grande, até quinta na QUITANDA ABRONHENSE, hein!
Nao eh preciso nem mesmo ir aas filiais para saber que o Bar Luiz nao eh o mesmo ha alguns anos. A qualidade da comida caiu assustadoramente. Os pratos ficam prontos na cozinha aa espera de serem pedidos por algum cliente, tipo lanchonete. O file a milanesa atual nao eh nem sombra do que era antigamente! A unica coisa que continuava a mesma era o chopp, que ainda me fazia ir la de vez em quando.
A mesma coisa aconteceu ha alguns meses com o Bar do Adao, no Grajau, mas na ordem inversa: primeiro trocou o chopp Brahma por Sol e depois abriu filial em Botafogo.
Enquanto o Bar Brasil continuar o mesmo, eu sou feliz!
Beijos! Saudade!
Lamentável! Sem sombra de dúvidas cortarei o Bar Luiz dos pontos obrigatórios de visitação da cidade maravilhosa! E quem souber onde encontro uma salada de batata substituta, faça o favor de avisar a esta paulistana decepcionada!
Betinha: grande verdade, querida, quanto ao BAR BRASIL. Podemos sempre nos enganar quanto aos outros, não é verdade? Mas é tão pouco crível que o BAR BRASIL siga os mesmos caminhos do BAR LUIZ..., que a gente até ganha lufadas de orgulho por freqüentar aquele tesouro na Mem de Sá, né? Pobre BAR LUIZ. E confesso a você (reiterando o que já escrevi no texto) que estou curioso para ver a repercussão disso na imprensa e entre os ditos formadores de opinião. Beijo imenso, saudade ainda maior.
Vanessa: o BAR LAGOA, na Lagoa, honra sua tradição e serve chope da BRAHMA e uma salada de batatas perfeita. São vários, mas o que me ocorre no momento, é o LAGOA. Beijo.
Fique tranquila, Betinha. Estive semana passada com o Pepe, um dos donos do Alemão e muito amigo de meu falecido pai, e ele me disse que é Brahma até morrer.
Pequenos pitacos:
1) Não cuspa pra cima, Galo. Quem diria isso do legendário Bar Luiz, mais antigo e mais tradicional bar do Brasil, há meros quatro ou cinco anos passados??? Ou do indefectível Adonis??? Ou mesmo do Adão, do RB, do butiquim da praça S. Salvador...? Esse mundo é movido a dinheiro. O nosso, aquele outro, está acabando.
2) A salada de batata é insubstitível. A do Lagoa é muito boa, mas perde.
3) Se aprendi minimamente alguma coisinha nesse ano e meio "do outro lado do balcão", podem ter certeza de que os proprietários estão andando para as opiniões dos freqüentadores ou as possíves conseqüências comerciais para a casa. Uma troca dessas envolve um valor de "luvas" astronômico. Bem mais, possivelmente, do que se eles simplesmente vendessem o bar. Quer dizer, VENDERAM! Então, matematicamente, não importa o que vá acontecer, capisce?
Bom ponto Betinha. Não conheço vocês, não tenho nada pessoal contra nenhum de vocês, e acho até louvável que sejam defendidas as tradições da Cidade Maravilhosa. Sem dúvida, o Bar Luiz é um patrimônio da cidade e seu chopp, sua cozinha e seu serviço devem ser preservados. O que me surpreende é a questão da qualidade do chopp Sol. Frequento o bar do Adão, citado aqui, e sempre me deliciei com o melhor pastel da cidade (isso comprovado em inúmeras reportagens sobre botecos). E, para os que não sabem, o chopp no bar do Adão é o chopp Sol, há mais de um ano, e é sempre muito bem tirado. Desde que mudou o chopp, o movimento não caiu em nada, pelo contrário, aumentou! Tem estado difícil sentar lá para bater um papo e beber com os amigos...
Esse movimento todo tem uma questão por trás: a arrogância da Ambev. Desde que foi criada a gigante, após (inexplicável) aprovação do Cade, sua posição de mercado faz com que o tratamento dado aos clientes seja o pior possível, inclusive o tratamento dado aos clientes mais tradicionais, como o Bar Luiz. Sua arrogância e prepotência por deter quase 80% de mercado faz com que vários clientes desejem sair de uma condição de "quase-escravidão", com inúmeras faltas de produto, atrasos de entrega, condições comerciais deturpadas, em busca de parcerias que permitam sobrevivência mais digna. É nesse contexto que as cervejarias Petrópolis (dona das marcas Itaipava e Crystal) e Femsa (dona das marcas Kaiser, Sol, Bavária, Gold e Xingu, além de representante da Heineken no Brasil) têm buscado oportunidade de mercado, oferecendo produtos tão bons ou melhores (qualquer teste cego mostra que a fórmula mágica que veio de outro planeta da Skol é na verdade uma bela mistura de cereais não maltados, como milho e arroz, extremamente aguado). Assim como vocês, clientes, têm total direito a escolher o bar onde vão beber, os bares, clientes de diversos fornecedores, têm o total direito de escolher seus produtos, avaliando sempre a qualidade e o melhor a oferecer aos seus consumidores, dentro de um contexto saudável de negócios. Bem, essa é a minha opinião. Respeito a de vocês, mas gostaria que vocês se atentassem a esse fato e buscassem as verdadeiras causas desse movimento que está só começando.
Ok. Bar Lagoa, mas no lugar da salada de batata, ficarei com o steak tartar que certamente é um dos melhores que já comi!
Tudo isso dói.
Beijo.
Vanessa
Felipinho: salve o BAR BRASIL, querido! Certamente, assim que a Betinha voltar (e veremos, todos, o Redentor de braços abertos oferecendo o colo pra musa do homem da barba amazônica e um pouco, também, de todos nós), beberemos por lá!
Szegeri: vou responder a seus pitacos...
1) não estou cuspindo, querido, nem pra cima e nem pro chão. Eu não cuspo. Sei que o mundo, hoje, é movido a dinheiro. O nosso, aquele outro, não está acabando, não. Só está diminuindo. E de tamanho, apenas. Continuamos grandes.
2) a salada de batata, há muito, bem disse sua musa, não era mais a mesma. A do BAR LAGOA está melhor. Faço questão de levá-lo lá na sua próxima vinda ao Rio. Será domingo, para Flamengo e Palmeiras?
3) sei que os "proprietários estão andando para as opiniões dos freqüentadores ou as possíves conseqüências comerciais para a casa". Mas nós não podemos deixar de fazer nosso protesto. Concorda?
Beijo.
Rodrigo: pululam os RODRIGOS aqui no balcão. Mas sei, pelo texto, que você não é nem o Ferrari, nem o Sousa e nem o Medina. Gostaria de lhe agradecer o pitaco. Muito elucidativo, mas permita-me...
a) eu já bebi o chope SOL, e confesso que não gostei;
b) eu nunca fui de freqüentar o BAR DO ADÃO, e nem acho que seja tudo o que dele dizem, como também não acho que reportagens sobre botecos possam comprovar a qualidade disso ou daquilo, sinceramente, embora respeite, evidentemente, sua opinião;
c) o chope SOL, de lá, pode ser "sempre muito bem tirado". Mas vai ser, sempre, um chope SOL;
d) se o "movimento não caiu em nada, pelo contrário, aumentou!", talvez seja uma prova evidente de que o freqüentador do lugar não seja, exatamente, um apreciador de um bom chope. Você já procurou saber se a venda de chope manteve-se no mesmo nível? Seria uma boa!;
e) concordo integralmente com o que diz respeito à "arrogância da AMBEV". Mas há que se pensar numa solução, jurídica que seja. Eu, por exemplo, adoraria ingressar com uma ação de obrigação de fazer, tendo o BAR LUIZ de um lado e a AMBEV de outro, exigindo entrega de produtos, cumprimento de prazos etc. Mas é que no fundo - pode ter certeza disso! - esses bares se ressentiram e se ressentem muito mais da pouca força que passaram a ter para exigir luvas da BRAHMA do que do mau atendimento da empresa;
f) também concordo com sua opinião sobre a SKOL, uma bebida intragável;
Um forte abraço, seja muito bem chegado e volte sempre!
Edu, permita-me o radicalismo, e eu só vou entrar na questão da marca do chopp.
Há coisas na vida que, depois de tanta história gloriosa, não deveriam nem ser contestadas. No caso de quem gosta de beber - e, especificamente, beber chopp -, é óbvio que chopp é Brahma e o resto é tentativa. E só para isso não ser unanimidade, abro duas exceções: os Antarcticas do Pingüim, em Ribeirão Preto, e do Box 32, no Mercadão de Florianópolis.
Na minha modesta opinião, a Ambev deveria é deter o monopólio do mercado só para acabar com merdas como Kaiser, Sol e Itaipava.
Acho que eu estou me tornando uma velha rabugenta...
Abraços!
Edu, Rodrigo tem de quilo, meu caro.
Olha Edu, te confesso que não sou conhecedor em matéria de chopp, tomei chopp acho que umas três vezes na vida ( inclusive no BAR SABIÁ), aqui em SAMPA. Mais o que te falo é o seguinte: Estive conversando com o dono da espelunca que freqüento, ele disse que a ITAIPAVA, fez de tudo, para ele comprar cerveja deles, e deixasse a BRAHMA de lado. Coisa que não aconteceu. Devido ao respeito que ele tem com seus freqüentadores que amam a BRAHMA e se trocasse a cerveja, poderia trocar de profissão pois o buteco iria a falecia.
Abraço
Rodrigo Medina: você só bebeu chope três vezes na vida?! Você bebe o quê, cara?!
Gostei da atitude do dono da espelunca que você freqüenta: coisa de quem tem palavra.
E por falar nisso... a quantas anda o lance da moldura do autógrafo do Szegeri?
Abraço.
Edu, meu caro!
Moro aqui na periferia de São Paulo, quase nenhum lugar aqui se encontra chopp. Pra ser mais preciso apenas numa padoca aqui perto tem e não é Brahma. Não tenho o costume de tomar chopp, sou mais cerveja mesmo. O autografo do Fernando anda parado ainda.
abraço
O Rodrigo, dessa vez, mandou bem pra caralho! A AmBev é a pior empresa com que tive a oportunidade de negociar em toda a minha vida, da barraca da feira ao lado de casa à Microsoft. Sem tirar nem por! O meu grande sonho na vida era dar uma banana para o chope Brahma. Mas infelizmente ainda não é possível, estão anos-luz à frente. A empresa que chegou mais perto, infelizmente, perdeu a mão da história de uns tempos pra cá. Voltamos à estaca zero.
A solução? Óbvia: estatizar a Brahma!
Rodrigo Medina: sem comentários.
Szegeri, meu irmão: o Rodrigo mandou bem mesmo. Mas pela primeira vez, e não "dessa vez". Trata-se de outro Rodrigo, querido. Não é nem o Folha Seca, nem o Sousa, que trabalha comigo, e nem o descumpridor de promessas... Abração.
E.T. Discordo completamente do item "e" do comentário do mano Edu ao supra citado texto do Rodrigo:
1) Não há solução jurídica, querido. Creia. Nem para você, o maior advogado do Brasil.
2) A expressão que você usa "exigir [qualquer coisa] da Brahma" é destituída de qualquer correspondência semântica. Não se consegue exigir NADA deles. Eles não dão literalmente NADA para NINGUÉM. Salvo esmolas, no seu exclusivo interesse imediato, a seu talante e critério.
3) Ressentem-se os bares, óbvio, de NENHUMA força. Mas ressentem-se, SIM e MUITO, da arrogância, desprezo, PÉSSIMO atendimento, MÁ-FÉ, arbitrariedade, impessoalidade, e quantos etcéteras formos capazes de aqui acrescentar.
Szegeri: você pagaria meus honorários, querido, incluindo diárias em SP? É evidente que há saída jurídica. Uma linda ação de obrigação de fazer fulcrada na boa-fé que deve reger os contratos, consagrada no novo Código Civil, cumulada com perdas e danos, pedido de tutela antecipada com fixação de multa moratória... Confie em mim, querido. Beijo.
E.T. 2 - A última vez que comi a salada de batata do Luiz foi no ano passado, na gloriosa companhia vossa, do Capitão Gola e do Deco. Estava perfeita, como sempre. Na mesma ocasião, aliás, experimentei pela última vez a do Lagoa, que ainda então perdia. Como a Betinha está há meio ano fora do Brasil, permita-me não assimilar bem esse "há muito". Certamente, trata-se de uma questão de gosto. A do bar do Zé também era honesta, mas num patamar francamente inferior.
Pois iremos, então, ao BAR LAGOA. O.K.?
E nesse meio tempo, até sua chegada, pesquisarei com mais atenção as saladas de batata daqui.
Beijo.
Seus honorários, querido, são impagáveis. Eu, modesto que sou, se ganhasse na megasena, acharia mais em conta pagar uma pequena junta formada por Modesto Carvalhosa, Cândido Dinamarco e Fabio Konder Comparato.
Iremos. Mas não poderemos comparar com a do finado Bar Adolph, infelizmente...
A última vez que fui ao Bar Luiz foi no carnaval. Dou razão à Betinha: o milanesa já era. Já a salada de batatas achei boa. Num almoço desses no Centro, comi um milanesa espetacular, só não lembro onde foi. Só lembro que não tinha nenhum palmeirense nas mesas.
Szegeri: mantenha isso em mente... Eu acho rigorosamente viável uma ação para enquadrar a AMBEV.
Zé Sergio: e quem não dá razão à Betinha, animal? Quanto ao milanesa, lembre-se, esclerosado. Lembra da rua, pelo menos?
Edu, aqui não tem meu caro. Mais não é desculpa, eu prefiro cerveja mesmo. Fernando, me desculpa pelo o seu autografo não acharia na minha modesta opinião que levaria tão a serio o negocio. Vou aparecer qualquer dia no Ó.
Abraço
Rodrigo Medina
Rodrigo Medina: não vá ao Ó antes de cumprir o prometido; não sei se será uma boa idéia. Não é possível que você tenha coragem. Mas que coisa...
Agora só falta eles eliminarem o colarinho ...
OK meninos! Ficarei sem a salada de batatas, até segunda ordem! Beijos.
Edu: deixei clara a miha decepção. Tasquei lá:
"Prezados: vocês tiveram a coragem de trocar o melhor chope do Rio - da Brahma, através da lendária serpentina do Bar Luiz - pelo da Sol??????? Mas o que é isso???? NADA justifica tamanha falta de respeito. Não acredito em nenhum acordo comercial que justifique o mau gosto. Não volto mais."
Antes de ficarem apenas descascando, deveriam antes ir ao bar e provar o chopp, para depois poderem falar algo.
Não gostando do chopp, ok.
Estão igual criança que não come legumes dizendo que não gosta, mas que nunca experimentou.
ô thiago, meu camarada: eu não gosto do chope da sol e é com conhecimento de causa. o bar e restaurante havaneza (é com "z" mesmo), onde às vezes eu costumava almoçar, ali na teófilo otoni, em frente à souza cruz e à eletrobras, trocou o brahma pelo sol. eu inclusive ganhei os cartuns de publicidade da brahma que existiam lá, do millôr e do jaguar. aí eu - desprendidão, saca? - provei. aaaaaaaaarrrrrgh! péssimo. nunca mais voltei. continuo amigo dos donos, mas aquilo eu não bebo. e outra coisa (aí, edu!) eu descobri que quem forneceu várias vezes o chope pro bar luiz, que na época era adolf (mudou com a guerra) foi o meu avô, que era vizinho do noel na teodoro da silva e trabalhou na brahma por 35 anos, se aposentando em 1952. putz! aí tomei pro lado pessoal, né não?
abraços daqui de niterói procês.
caíque.
Caíque: você nem deveria ter se dado ao trabalho de responder ao agressivo Thiago.
Eu também já provei do SOL (nem dá pra chamar de chope) e não gostei.
Abração.
Edu e demais amigos,
A foto tirada pela Marina para a exposição já é com o chopp Sol (claro) e Xingu (escuro). Isso é possível afirmar pois conheço as bolachas de ambos.
Acho que a melhor solução seria fazer um teste cego. Tenho certeza que muita gente aí vai se surpreender... Mas fica apenas como sugestão.
Grande abraço!
Eu toparia o teste cego, Rodrigo, se alguém conseguisse organizá-lo. E tem de ser cego, mesmo. Pois basta ter olhos de ver para saber, diante da caldeireta, o que é Brahma e o que não é!
Abração.
Teste cego tem de ser feito com quem bebe e não com curiosos. Podem fazer sem susto, porque não tem como errar, chopp da Brahma, é chopp da Brahma e pronto.
Não sabia que esta polemica em torno do Bar Luiz estava tão grande, postei algumas coisas no meu blog (http://contoseencantos.blogspot.com/2008/11/uma-morte-mais-do-que-anunciada.html) e hoje navegando me deparo com o de vocês.
Se me permitem, gostaria de acrescentar um link para este post no meu blog e elogia-los pelo bom gosto.
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